sábado, 30 de abril de 2011

Confissão

Estou deitada na minha cama. Finalmente vem o calor e a necessidade de abrir a janela. Sai o ar abafado e entra o doce aroma da noite primaveril. Oh, como senti a tua falta, em tantas noites como esta, em que fico simplesmente a pensar em todos na minha vida. Naqueles que amei e perdi, naqueles que amo e ainda estão aqui e finalmente, naqueles do qual o futuro é incerto e que ainda estão pa vir.

Não quero admitir, não quero acreditar, mas sim. Estou a me apaixonar por ti. Mas como? Porque?.....

No outro dia perguntaste-me porque para mim, és diferente de todos os outros.

Sinceramente, superficialmente não poderias ser mais comum comparado com os outros rapazes com quem estive. Todos eles tinham uma característica que os fazia destacar entre si. Otário, desportista, "princepizinho", músico... bah! E tu, simplesmente és um gajo simpless. Querido, simpático, com aquele sorriso sempre que olhas para mim. Adoro a tua simplesidade. A minha vida é complicada, complexa. Tenho coisas a mais em practicamente todos os sentidos.

Mas tu és simples. Não somos nada, mas sei que contigo posso sempre contar. Fazes-me sentir atrapalhada e envergonha (COISA MAIS RARA À FACE DA TERRA) e realças tudo aquilo que tenho mais de simples em mim.

E é disso que preciso na minha vida às vezes, simplecidade.

Sinto-me uma pita, confusa com tantas emoções. Que bela merda.

Não quero pensar nisso porque na realidade, não aconteceu nada que justifique eu sentir-me assim.

Mas captivaste-me. Merda.   
Mas pronto, vamos ver no que isto vai dar.

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