sábado, 30 de abril de 2011

Mesmo debaixo do nariz...

Muitas vezes queremos, procuramos e desejamos com todo o nosso ser encontrar certo alguém, certo sentimento, certo momento, certa coisa...

Mas está quase sempre mesmo debaixo dos nossos narizes.

Temos de lutar pelo o que queremos, é verdade. Também devemos ter fé. Acreditar que tudo poderá ser alcançado. Todos os objectivos, desejos, sonhos, realizados. Mas temos de ser realistas ao mesmo tempo.

Costumamos ser muito egocêntricos. Faz parte da natureza humana. Portanto normalmente fazemos e dizemos coisas numa tentativa de nos satisfazer, fazer sentirmo-nos melhores, alimentar o EU, o nosso ego.
Portanto, sempre que encontramos algo que consideramos como algo que nos faz sentir melhor, agarramo-nos com todas as forças e tentamos nunca largar.

Coisas: podemos possuir. Mas não em demasia. Não queiramos ser fúteis e materialistas.

Pessoas: não as podemos possuir, não as podemos ter, não podemos controlar-las, comandar as suas acções e decisões, nem mandar ou ser dono delas. Por isso, aí a coisa complica-se.

Quando encontramos alguém que nos faz sentir tão bem, aliviados, felizes, afortunados, melhores.... Cresce imediatamente um medo enorme dentro de nós de perdermos esse alguém.

Mas como nós, esse alguém também possui desejos pessoais, vontades e sonhos. Não podemos impedir-los de fazer o que querem.

Mas quando eles nos são-nos importantes, e nós a eles, se algum dia, algo acontecer que provocará a sua distância, não é de desesperar.

Não possuímos as pessoas como objectos, mas temos-las como bens espirituais (fazem-nos bem à alma).

Por isso, se alguém íntimo se afastar, ir embora, escapar por entre os teus dedos... não te aflijas.

Espera, mas n vivas pendente, somente à espera do dia em que aquela pessoa voltará, para tu voltares também a viver, não.

Espera vivendo a vida, pois temos de aprender a sentir falta de algo. Aprender a viver com isso. E se alguém alguma vez te pertenceu, voltará sempre para estar ao teu lado. Independentemente da quantidade de vezes que se afastaram.

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