terça-feira, 1 de março de 2011

Memories. Such a clichè...

Yes. I remmember every moment. I remmember every word, every look, every touch and every single kiss.

"Dizem que tenho uma memória impressionante para coisas inúteis, que se instalam na minha mente quer queira ou não. Mas de facto, lembro-me de muitas coisas, sobre ti, sobre nós, tudo. E aposto que já te esqueces-te de quase tudo."

Este meu pensamento surgiu-me, enquanto ainda a bocado estava a procura de uma foto (que nem encontrei) mas, em vez disso encontrei fotos partilhadas com pessoas que fizeram parte do meu passado, que me marcaram a vida e ajudaram-me a ser o que hoje sou.

Logo, senti-me dentro de uma enorme onda de memórias, de momentos, sorrisos e lágrimas.

Memórias. Todos as temos, tanto as boas como as más, com que cada um decide lidar à sua maneira. Mas o problema das memórias não é o facto de constantemente lembrarem-nos de um certo acontecimento, mas sim a sensação que nos é transportada do passado, como uma ferida que ainda não sarou.

Costumo até, muitas vezes, comparar os meus sentimentos e pensamentos passados com os meus actuais. Aí vejo o quanto tudo mudou e muda. Por isso precisamos das memórias, para nos relembrarmos das nossas raízes existenciais, das origens do nosso ser e pensamento. Para vermos o quanto evoluímos e evolui o mundo à nossa volta. Incluindo claro, as pessoas que pelo menos em certo momento se cruzaram com as nossas vidas e memórias, marcas, foram feitas.

Não será então, as memórias na nossa mente, um pequeno mundo nosso da fantasia? Onde podemos reviver momentos passados, vezes e vezes sem conta, alterando-os se quisermos, até começarmos a sonhar com o que poderia ter acontecido?

Logo, serão as memórias realidades ou fantasias da nostalgia?

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